Florencia Rodríguez Giles
[Buenos Aires, 1978]
Vive e trabalha em Buenos Aires



A prática artística de Florencia Rodríguez Giles se desenvolve por meio do contato com comunidades oníricas e outros processos coletivos ou relacionais que não se limitam ao sonho. Em seu processo, o intercâmbio com o outro pode ocorrer de inúmeras maneiras — desde cartas que descrevem sonhos até o compartilhamento da vida cotidiana com pessoas portadoras de especificidades psicossociais no CAOS, projeto de longa duração desenvolvido no interior de Buenos Aires, onde a artista trabalha de perto com comunidades locais. Essas colaborações se projetam em seus desenhos monumentais em grafite, expografias inovadoras e performances frenéticas. As máscaras que ela produz oferecem caminhos para estados mentais alternativos que enfatizam e redesenham o senso comunitário dos performers ou das pessoas que entram em contato com sua obra. A artista explora o espaço da criação por meio de correntes teóricas e filosóficas ligadas à teoria queer e pós-humanista, propondo uma prática que se materializa como mediadora entre os mundos da vigília e do sonho. Não apenas criando uma ponte entre sono e vigília, mas também abrindo um espaço onde formas marginais de conhecimento, cuidado e imaginação coletiva podem se desdobrar.

Florencia Rodríguez Giles já expôs em instituições como o Museo Reina Sofía, Madrid; Palais de Tokyo, Paris; Museo de Arte Moderno de Buenos Aires; TANK Shanghai; Museo Madre, Nápoles; Pivô, São Paulo; The Drawing Center, Nova York; e a 11ª Bienal de Berlim no KW Institute.


/ Florencia Rodríguez Giles’s artistic practice unfolds through contact with oneiric communities and other collective or relational processes that extend beyond dreaming itself. Throughout her process, exchanges with others can take many forms—from letters describing dreams to the sharing of daily life with people with psychosocial specificities at CAOS, a long-term project developed in the interior of Buenos Aires, where the artist works closely with local communities. These collaborations are projected into the artist’s monumental graphite drawings, innovative exhibition designs, and frenetic performances. The masks that she create offer pathways into alternative mental states that emphasize and redraw the sense of community experienced by performers or by those who come into contact with her work. The artist explores the field of creation through theoretical and philosophical frameworks linked to queer and post-humanist theory, proposing a practice that operates as a mediator between the worlds of wakefulness and dreaming. Her work not only builds a bridge between sleep and wakefulness, but also opens a space where marginal forms of knowledge, care, and collective imagination can unfold.

Florencia Rodríguez Giles has exhibited at institutions such as the Museo Reina Sofía, Madrid; Palais de Tokyo, Paris; Museo de Arte Moderno de Buenos Aires; TANK Shanghai; Museo Madre, Naples; Pivô, São Paulo; The Drawing Center, New York; and the 11th Berlin Biennial at KW Institute.



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